Conversando com Daisy Lucas – César Manzolillo
Entrevistado: César Manzolillo
1- Seu nome é César Manzolillo. Você gosta de ser chamado por este nome, ou tem algum apelido que goste?
Gosto muito desse nome e não tenho apelidos.
2- O que você faz na vida?
No momento, escrevo. O ato de escrever se tornou uma necessidade. Além disso, sou revisor e preparador de originais. Participo de eventos literários, tanto no palco quanto na plateia. Busco, na medida do possível, promover e incentivar a literatura e a leitura.
Daisy – É, o verdadeiro escritor não escreve apenas por ofício, ou para chegar ao fim de um projeto. Escreve por necessidade.
3- Compartilhe conosco os dois momentos mais importantes da sua vida até agora.
O período em que morei na Itália durante seis meses e o lançamento do meu primeiro livro de contos, A angústia e outros presságios funestos. Afinal, é difícil se dizer escritor quando não se tem algo concreto para mostrar. Tenho dupla cidadania, pai italiano e mãe brasileira. Aproveitei meu período de permanência para estudar a língua e cultura italianas. Além disso, circulei pelo país, tendo a chance de conhecer algumas cidades.
Daisy – Já li o seu livro, e o recomendo.
4- Por que se decidiu por essa atividade?
Sou formado em Letras. O interesse pela língua e pela literatura sempre existiu. Foi um caminho natural.
5- Além disso, existe alguma outra atividade à qual você gostaria de se dedicar?
A linguagem teatral me agrada bastante. Tive uma experiência como diretor há alguns anos. Queria poder trilhar esse caminho novamente. Além disso, gosto de cinema e de fotografia.
Daisy – E é um caminho que tem tudo a ver com literatura, espero que um dia você o retome, já que te dá prazer.
6- Você tem algum hobby? Por que classifica isto como hobby?
Acho que o cinema é um hobby. Gosto de muitos gêneros, mas tenho um carinho especial pelos documentários. Por que é um hobby? Porque faço com prazer, sem obrigação e porque, de alguma forma, me alimenta e me enriquece.
7- Se você tivesse por um dia o Poder do Trump o que faria nessas 24 horas?
Não quero esse poder, não estou preparado para ele. Assim, não faria nada e esperaria que essas 24 horas passassem logo.
Daisy – Olha, poucas pessoas abririam mão desse poder… Concordo com você, para quem não o ambiciona deve ser uma bruta dor de cabeça, um pesadelo de 24 horas.
8- Qual a pergunta que você gostaria que eu tivesse feito e não fiz?
A pergunta seria: Me fale sobre o próximo livro. Já existe algum projeto nesse sentido?
Daisy – Pois então, pode respondê-la.
Sim, o segundo livro já está pronto. Está em fase de revisão. Revisão de autor, estou relendo todo o material antes de encaminhá-lo à editora. Serão 101 contos bem curtos. Todos têm duas linhas e meia, entre 190 e 200 caracteres e são dedicados a alguém. Pedro Almodóvar, Woody Allen, Nelson Rodrigues, Florbela Espanca, Nelson Pereira dos Santos, Glauber Rocha, por exemplo. O texto, de alguma maneira, dialoga com a vida e/ou a obra dessas personalidades.
Daisy – Deve estar bem interessante, mini contos são muito difíceis de se fazer, ainda mais com endereço certo,quer dizer, tendo que se reportar à imagem de alguém… Imagino a maratona que foi escrevê-lo.
9- Tem alguma mensagem que queira enviar e que acha que pode ajudar pessoas?
Leia, vá ao cinema, ao teatro, ouça música, frequente exposições. Nos tempos atuais, a arte constitui um lenitivo para a barbárie.
Daisy – E que lenitivo… , adoça a alma e nos distrai da barbárie.
10- Pode usar o espaço para fazer o marketing das coisas que produz.
Visitem minha página no Facebook e meu perfil no Instagram. Nos dois casos, basta procurar por CÉSAR MANZOLILLO. Você vai encontrar muitas postagens relacionadas a questões artísticas, especialmente literárias. Um abraço a todos, especialmente a você, Daisy. Obrigado pela oportunidade.
Daisy – Eu é que agradeço sua companhia neste cafezinho.
Parabéns. Vou acompanhar e quando o livro de mini contos ficar pronto apareça para outro cafezinho. Rs
MUITO OBRIGADA
Daisy Lucas
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2 Comments
Muito bom, Cesar. Também não sei se suportaria o poder do Trump. Abraços.
Pois é. Situação difícil…