Meus Jovens Amigos Jovens

Entender a juventude sempre foi tido como uma dificuldade – o famoso conflito entre gerações.

Concordo, em parte. Não completamente, talvez porque tenha o carinho de jovens amigos jovens, geralmente amigos de meus netos, na faixa entre 13 a 17, que me enchem de alegria com seus recadinhos, suas observações, seu interesse, enfim.

Não tenho registrada em minha lembrança, dificuldade maior de relacionamento com meus filhos durante sua adolescência.

Acho que tive muita sorte na vida, porque ela me presenteou com três filhos que – desde crianças, adolescentes e depois já adultos, sempre foram pessoas da melhor qualidade. Material bom de ser trabalhado, “argila” de boa plasticidade e que permitiu os melhores resultados.

Mas, se por acaso existe algum mérito neste bom relacionamento com os jovens, atribuo a três palavras: respeito, atenção e espontaneidade.

Respeito, porque jamais considerei e não considero ainda, uma criança ou um adolescente, seja o João, ou Maria Clara, Gabriela, Luana, a Furtado, & outros como “miniatura” de adulto.

Não, não são um simples “projeto de gente”, mas alguém que já tem história própria e que, pela sua pouca vivência precisam de que os mais experientes lhe emprestem a memória de fatos já vividos para facilitar as escolhas. Simples assim.

Não, não é tão simples assim, mas é indispensável que a criança ou o jovem perceba que existe prazer naquele relacionamento, e que – mesmo sendo pequeno o tempo de contato, que lhes dediquemos toda a atenção naqueles breves momentos.

E sorrisos não faltarão, mesmo quando rola alguma divergência. Porque vai haver espontaneidade, sinto o maior prazer em conversar com vocês.

1 Comment

  • Daisy disse:

    >>Avani Machado
    Vc é escritora nata seus textos são ótimos .

    >>Maria Clara Carmona Coutinho
    Eu me emocionei mtttt . MT mesmo. Meu coração encheu

    >>Marina Furtado
    Oii, vó Daisy! A Marina acabou me me mostrar a crônica que você escreveu! Eu amei, serio ❤ fiquei toda boba hehehehe

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