Ossos do Ofício

Pois é… Parestesia, edema… e dor.

Trocando em miúdos, parestesia para quem não lembra é dormência, edema é inchaço e dor… ah! Dor é dor mesmo. E é o que me vem acontecendo ultimamente.

Meu lado racional me sopra aos ouvidos: Sossega, Daisy, larga esse computador

Mas, euzinha, teimosa e folgada como sou, não lhe dou ouvidos, preferindo escutar a minha grande paixão e necessidade de escrever, para continuar merecendo a atenção de meus dezoito leitores (rsrsrs).

E, junto com a dor e o distanciamento social vem a percepção da dor e a reflexão. Sim, ainda continuo cautelosa e fazendo certo distanciamento, não sou daquelas pessoas que sopram aos quatro ventos que o Covid é pouca coisa, embora sua origem, para mim… Bom, mas essa é outra história. Nossa história hoje é minha querida mãozinha esquerda, da qual eu trato com tanto carinho…Oops!, menos verdade, eu não lhe dava a menor confiança, até porque sou destra. Só que foi ela que deu o sinal da lesão.

Tendão? Meu assunto é poesia, é prosa… eu lá sabia de tendão? Mas minha pesquisa diz que tendão é fibra responsável por unir músculo e osso, tipo assim uma corda. E que pode inflamar, e que a inflamação em sua origem pode ter – além de outras – uma causa mecânica (excesso de uso, melhor dizendo de mau uso).

Parando para pensar… Mecânica… Excesso…

Ergonomia? É… Talvez trocar de cadeira por uma que me dê mais conforto, que seja mais adequada?

Afinal, só de crônicas desde 2015 são aproximadamente 3488, sem contar os romances. UFA! Três mil, quatrocentos e oitenta e oito crônicas? Haja dedo mesmo. E haja ideia na cabeça para não ficar repetindo.

E aí veio a curiosidade de saber quem me acompanha desde as primeiras, quando eu ainda não tinha site e escrevia em sites de revistas. Até comecei a pesquisar, mas, confesso, não tenho muita paciência para ficar fuçando o passado. Ainda mais esta semana que, medicada, estou livre da dor, nem a imobilização me incomoda.

Entretanto quero, com o meu depoimento, lembrar aos meus amigos escritores, e aos que ficam horas e horas no computador e agora também no celular navegando, pesquisando e se informando da vida alheia (rsrsrs) que o nome da tal da síndrome é, ironicamente, LER (Lesão do Esforço Repetitivo).

Tudo a ver…

# Vamos com calma, que o “bicho” ainda está solto por aí.
# Cuide-se, você é muito importante. Pelo menos para mim, que tenho a honra de merecer sua atenção.

3 Comments

  • Marina disse:

    Melhoras vó! Vê se desacelera e cuida de você um pouquinho. Ler ao invés de escrever!

  • Adriana Lucas Medeiros disse:

    Mãe se cuida! Faça pausas e exercícios nestes intervalos pq queremos muito saborear suas obras por muito tempo! Te amo!🥰❤️

  • Márcia Conceição disse:

    Devagar…desacelera! Desejo pronta recuperação. Amo ler suas crônicas. Bjin

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