Gratidão
Dia das Mães é toda hora, é todo dia, é toda vida.
Mesmo quando não estão mais conosco, permanecem em nós…, nas lembranças, no Amor, e na Gratidão.
Pensando o Dia das Mães me lembrei de um momento. O momento em que mostrei esta minha poesia à minha mãe, e ela, rindo, disse: “Irreal, como costumam ser as poesias”.
Como ela hoje, para mim, é só Saudade, vai minha homenagem, repetindo, mais uma vez, a poesia que lhe trouxe um sorriso aos lábios.
Ô MÃE!
Ô mãe, pra que tu comeu
tanto açúcar nesse tempo, que era o Tempo do sustento
de uma mulé como eu, criança das bem – nascidas,
que cura qualquer ferida só com bocado de mel,
esquece todo malfeito, cara e nome do sujeito
que um dia lhe prometeu muita flor sem ter espinho,
um filho todinho seu…, e acabada a festança
foi-se embora de mansinho, e a orquestra tocou dança
que eu escutei sozinha – sem dançar, que festa minha
não se mostra a qualquer um, é festa pra cabra macho
que engana o diacho, pode até lhe sufocá,
capoeira, camará.
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