O Mundo nas Mãos

As pessoas que ainda estão nos 20 anos não podem imaginar o que representava nas décadas de 60, e até mesmo de 70, fazer pesquisa para a escola, ou para qualquer outra finalidade.

Uma simples compra, você tinha que sair “vagando” pelas lojas da vida, pesquisando produto e preço – lembrando que nos anos 60 os shoppings eram inexistentes; quer dizer, para variar, São Paulo saiu na frente inaugurando um Shopping em 1966, mas nem pensem que era semelhante ao que existe hoje. Para ter uma ideia, o BarraShopping, no Rio de Janeiro foi fundado em 1981.

Antes da Internet, bibliotecas – para lá que se ia quando o assunto era pesquisa. Os livros eram emprestados, o tempo de devolução era marcado num cartãozinho e você era cobrado caso não devolvesse. Imagine como os mais ‘velhinhos’ vibram quando, num toque “mágico” descobrem o que precisam saber, compram o que querem comprar, falam com qualquer lugar do mundo numa simples zapeada.

Ter o mundo nas mãos, é a GLÓRIA!!! Não, não riam, meus jovens. Ao contrário, vejam o assunto com a seriedade que ele exige, porque, com essa facilidade toda, sabem o que está ficando no baú do esquecimento? As relações “reais”, o olho no olho, o folhear o livro pra sentir o cheiro das palavras escritas, o experimentar a roupa para ver como se sente dentro dela, o abraço. Ah, o abraço…

E como faz falta um abraço.