Raymundo, meu mestre
14/08/2022 /
Daisy
/ 1 Comment
Num dia, pensei, seria, uma Chef cozinheira:
Faria doces delícias pra alimentar a aldeia inteira.
No outro pensei que fosse gourmand de primeira linha,
Muito embora eu usasse avental lá na cozinha.
Mas, como fui distraída e acreditei no mundo,
O que me restou da lida foi um vazio profundo
E só não abriu ferida pois sou filha do Raymundo
E o velho me ensinou uma receita estranha,
Com mel e muita castanha – do Pará, com chá de guaco,
Que acaba com qualquer manha, encerra balacobaco.
O velho – quieto, calado, no meu tempo de menina,
Me ensinou bombocado de coisa boa, que preste,
Pois se não foi boa rima, sempre foi um grande mestre.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn
- Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
- Mais
Relacionado
« Só que…
1 Comment
Parabéns pela crônica simples,curta e,claramente,do fundo do coração!
Concordo com vc inteiramente! Nos ensinou muitas coisas,valores importantíssimos que,graças a Deus,conservamos todos!
Foi um grande mestre!
Comments are closed.