Meus Fiéis Escudeiros

Alguém pode estar pensando porque do título “Meus Fiéis Escudeiros”, se mostro apenas fotos de família, todos sorrindo, e com expressão de paz, afinal, escudeiros defendem na guerra.

Aí eu tenho que lhes confessar que cada livro novo, quando o entrego ao público, desencadeia uma espécie de “guerra” interior. Deve acontecer com outros escritores… Inquietude, perda de foco nas coisas do dia a dia, olhar, pensamento e alma ligadíssimos no que virá: as pessoas irão? a livraria estará vazia? Incerteza, insegurança.

A reação das pessoas diante de incerteza e insegurança varia demais: alguns se protegem usando amuletos e talismãs – figas, fitas, sabe Deus mais o quê. Outros realizam rituais, queimam incenso, fazem rezas, já ouvi mil e uma formas de driblar o momento difícil de lançar um novo livro.

Fico pensando sobre o que me faz sentir protegida, o que me dá a certeza que “tudo vai dar certo”, não só neste caso, mas em outras situações de vida.

Não precisei pensar muito tempo, e… BINGO! A resposta é FAMÍLIA.

Isso mesmo, minha família é meu talismã, minha figa, meu incenso. Sua arma é o carinho, e seu escudo é o amor. Gratidão a Deus, que me colocou no salão da Vida ao lado de pares que sabem dançar a linda valsa do Amor.