Chame o Suporte

O mês de dezembro aponta lá na esquina do Tempo, em quatro dias estará batendo à porta com seus guizos e luzes de Natal, você quer época melhor para prestar contas do que tem feito nos últimos trezentos e trinta dias?

Não estou sugerindo aquela prestação de contas formal, de uma pessoa a outra.

Não!

Minha sugestão é que esta conversa seja uma conversa íntima de você para consigo mesmo, uma avaliação do que tem feito de bom. De bom para você, para outras pessoas, para seu prédio, para seu bairro, país, ou para o mundo. Pode parecer pretensão dizer isto… para o mundo, mas daqui a pouco eu explico isto em detalhes, tenha apenas um pouco de paciência.

99,9% das pessoas que eu conheço, talvez até mesmo 100%, tem verdadeiro pavor de errar, confessar erro então… nem se fala. Bom, para você não pensar que sou hipócrita, confesso que quando alterei a taxa para cem por cento me incluí.

Só que, raciocinando friamente aqui nessa nossa conversa, eu proponho que: em vez de ficarmos lamentando o erro, vamos cutucar lá no fundo dos nossos erros, vamos tentar descobrir em que eles nos foram úteis, o que aprendemos com eles. Será que pelo menos alguns deles não foram a antessala de uma boa realização para nós mesmos ou para alguém?

Você sabia que algumas grandes descobertas e invenções só aconteceram porque houve um erro qualquer no caminho? Não vou ficar fazendo mistério, estou falando “apenas“ de: Penicilina, Raio – X, Micro-ondas. Alguém aí teria coragem de desqualificar alguma delas, só porque aconteceu a partir de um erro?

Assim, sossega um pouco essa auto exigência. Se dê um pouco de trégua, faça do seu erro um MESTRE, veja o que tem a aprender com ele. Garanto que algum deles um dia vai virar um grande, enorme acerto.

Enquanto não descobre isso, chame o Suporte… que pode ser um terapeuta, um filho, um amigo, o seu amor, ou, simplesmente, a sua fé. Mas saia desse papo de ficar lamuriando…

#presta atenção em como o Covid está se espalhando na Europa…